25 de março de 2012

Sem proteção

Percebo agora como as minhas "certezas" eram superficiais, como a minha fé é fraca e como eu na verdade nunca tive um sentido real pra minha vida! É como se tivessem me tirado os oculos de sol que me protegiam da claridade excessiva, agora não consigo mais enxergar nada direito, preciso de tempo para me adaptar, a dor no começo é terrivel, mas com o tempo seus olhos vão acostumando, apesar que nunca será tão confortável quanto estar com os óculos de sol

22 de março de 2012

O sol e a lua

SOL E LUA

 
Quando o sol e a lua se encontraram pela primeira vez, apaixonaram-se perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.

Acontece que o mundo ainda não existia e no dia em que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final... o brilho!

Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.

Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam.

A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus lhe deu, ela foi se tornando solitária.

O SOL por sua vez tinha ganho o título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.

Deus então chamou-os e explicou-lhes:

Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.

Você LUA, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias.

Quanto ao SOL, sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a Terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.

A LUA entristeceu-se muito com o seu terrível destino e chorou dias a fio... já o Sol, ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que tinha sido decidido por Deus.

No entanto a sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE:

Senhor, ajude a Lua por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão...

E Deus, na sua imensa bondade, criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.

A LUA sempre que está muito triste recorre às estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.

Hoje eles vivem assim... separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste.

O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.
Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso... porque ela é mulher, e uma mulher tem fases.
Quando está feliz consegue ser cheia, mas quando está infeliz é minguante e quando está minguante nem sequer é possível ver o seu brilho.
LUA e SOL seguem o seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca.
Os humanos tentam a todo o instante conquistá-la, como se isso fosse possível. Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até à Terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim.
Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da Lua e o do SOL... e foi aí então que ele criou o eclipse.

Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer.

Quando você olhar para o céu a partir de agora e vir que o SOL encobriu a LUA é porque ele se deitou sobre ela e começaram a fazer amor e é ao acto desse amor que se deu o nome de eclipse.




Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, os seus olhos podem cegar de ver tanto amor.

1 de março de 2012

Acho que enlouqueço

Maldito aquele dia que você foi embora primeiro que eu, mas bendito aquele dia que você se sentou primeiro no banco e me chamou para sentar ao seu lado...
Maldita aquela ligação que veio me dizer a única coisa nesta vida que eu não conseguiria ouvir... ah, mas benditas aquelas ligações que no passado me fizeram tão feliz...
Maldita aquela Vivo que o escolheu entre tantos, maldito o destino que fez o mesmo, mas bendito ele foi quando te trouxe para minha vida e me fez a escolhida entre tantas...
Malditos dias que insistem em recomeçar para me dizer a cada vez que levanto que estou só nesta caminhada...mas benditos dias que me presentearam com a sua companhia.
Malditas noites que insistem em aparecer para me mostrar que cada estrela é um pedaço do meu coração destroçado, mas benditas foram quando iluminaram nosso amor, que testemunharam nossas loucuras, ah noites maravilhosas, noites traiçoeiras...
Maldita rodovia que transportou você pra longe de mim, maldito carro que insistiu em voar com você dentro...
Maldito celular que não toca para me dizer a todo instante que você não me ligará mais...mas ele foi bendito quando me trazia sua voz para pertinho de mim.
Malditos sorrisos que me falam a todo momento que nunca mais irei tê-los, benditos eram teus sorrisos que faziam meu coração bater...
Malditas alianças douradas que me jogam na cara aquilo que eu não quero saber...
Malditos abraços que não vem de quem eu queria que viesse...
Maldito planeta que continua girando mesmo eu querendo descer...
Maldito espelho que me mostra o quanto ainda sou jovem e saudável, ele debocha de mim dizendo que ainda estou aqui...
Malditas palavras que escrevo e que me falam o quanto estou louca e perdida sem você...
Malditas lembranças que me mostra o quanto fui feliz e não sou mais, mas benditas são elas que me trazem você de novo, que matam a minha saudade enquanto me matam de pouco em pouco...
Maldita vida que teima em continuar mesmo sem motivos, sabor e cor. Bendita ela que me presenteou você, mesmo que por breves momentos.
Maldita minha história que persiste em me jogar no chão e pisotear, mas foi graças a ela que te conheci um dia e isso basta.
Passaria por tudo novamente, só para ouvir você me dizer que eu sou o seu tudo e a sua razão de ser, passaria por absolutamente tudo novamente só para ouvir sua tão única e maravilhosa voz me dizer: Eu te amo pocoiô!

29 de fevereiro de 2012

Esses dias me perguntaram se eu estava triste...

Triste?! Eu?! Não...que isso...
Triste eu ficava quando você não me ligava no almoço, triste eu era quando você não me levava para tomar sorvete ou quando você ficava trabalhando até mais tarde, aí eu ficava triste, agora não...tristeza é uma dádiva para os vivos, o que sinto, o que tenho é um aniquilamento total de tudo o que eu era...
Dor?! Dor eu sentia quando você me dava um tapa brincando, quando eu batia meu dedão na quina da cama, não, agora não sinto mais dor, estou dilacerada, amputada, a dor é um alívio para o que sinto...
Chorar?! Não, não tenho mais lágrimas, eu chorava quando olhava para você e dizia que te amava, chorava de rir quando via os videos do mundo canibal, chorava quando tinha um sonho mau, não choro mais, o que acontece agora é que meu coração esmagado escorre pelos meus olhos.
Medo?! Não, isso não me pertence, medo eu tinha do escuro, medo eu tinha de engordar, medo de cobra e escorpião, não, não, medo eu tinha de te perder...agoro eu tenho pavor quando abro os olhos ao acordar e constato que ainda existo, pavor ao ver que terei que suportar mais um dia sem respirar.
Luto?! Não, não estou de luto, fica de luto quem enterra alguem proximo. Melancolia? Não, Freud sinto te dizer que melancolia eu não tenho. Depressão? Também não tenho nada disso. Sabe por quê? Porque só tem essas coisas quem existe, eu sou apenas uma sombra vagando até o momento de sumir completamente.
Esperança de te encontrar? Não, absolutamente não, sabe por quê? Porque eu sou você e você sou eu, quando você morreu eu morri contigo, não te encontrarei porque na verdade não estive longe de ti nenhum segundo.

11 de fevereiro de 2011

Eu Adoro voar




Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.

Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.

Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.

Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.

Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.

Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.

Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.

Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.

Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.

Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.

Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".

Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.

Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.

Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!

Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.

Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:



- E daí? EU ADORO VOAR!

8 de janeiro de 2011

Livro: “A origem da desigualdade entre os homens” Autor: Jean-Jacques Rousseau, editora Escala, São Paulo


“Para Rousseau o homem é naturalmente bom, nasceu bom e livre, mas sua maldade ou sua deterioração adveio com a sociedade que, em sua pretensa organização, não só permitiu, mas impôs a servidão, a escravidão, a tirania e inúmeras leis que privilegiam uma classe dominante em detrimento da grande maioria, instaurando a desigualdade em todos os segmentos da sociedade humana” p.7

“Os povos, uma vez acostumados a senhores, não podem mais passar sem eles. Se tentam sacudir o jugo, afastam-se tanto mais da liberdade quanto, tomando por ela uma licença desenfreada que lhe é oposta, entregam suas revoluções quase sempre a sedutores que só fazem agravar seus grilhões.” P.13

“O que há de mais cruel ainda é que, como todos os progressos da espécie humana a afastam sem cessar de seu estado primitivo, quanto mais acumulamos novos conhecimentos, tanto mais nos privamos dos meios de adquirir o mais importante de todos que consiste, nem certo sentido, que à força de estudar o homem é que nos tornamos incapazes de conhecê-lo.” P.22

“Descontente com teu estado atual por razões que anunciam à tua posteridade infeliz maiores descontentamentos ainda, talvez quisesses retrogredir e esse sentimento deve constituir o elogio de teus primeiros ancestrais, a crítica a teus contemporâneos e o espanto daqueles que tiverem a infelicidade de viver depois de ti.” P. 29

“Seria triste para nós sermos forçados a convir que essa faculdade distintiva e quase ilimitada é a fonte de todas as degraças do homem; que é ela que o tira por força do tempo dessa condição original em que ele passaria dias tranqüilos e inocentes; que é ela que, fazendo desabrochar com os séculos suas luzes e seus erros, seus vícios e suas virtudes, o torna com o tempo o tirano de si mesmo e da natureza.” P.38

“Ora, só desejaria que me explicassem qual pode ser o gênero de miséria de um ser livre cujo coração está em paz e o corpo com saúde. Pergunto qual, a vida civil ou a natural, está mais sujeita a se tornar insuportável para os que a gozam. Em torno de nós, vemos quase somente pessoas que se lastimam de sua existência e muitas mesmo que se privam dela tanto quanto o podem; e a reunião das leis divina e humana mal basta para deter esta desordem. Pergunto se jamais se ouviu dizer que um selvagem em liberdade tenha somente pensado em se lastimar da vida e em se suicidar. Que se julgue, pois, com menos orgulho, de que lado está a verdadeira miséria.” P.47

“É pois, perfeitamente certo que a piedade é um sentimento natural que, moderando em cada individuo a atividade do amor de si mesmo, concorre para a conservação mútua de toda a espécie. É ela que nos leva sem reflexão sem socorro daqueles que vemos sofrer; é ela que, no estado de natureza, faz as vezes da lei, de costume e de virtude, com a vantagem de que ninguém é tentado a desobedecer à sua doce voz; é ela que, em vez desta máxima sublime de justiça raciocinada “Faz a outrem o que queres que te façam”, inspira a todos os homens esta outra máxima de bondade natural, bem menos perfeita, porém mais útil talvez que a precedente: “Faz teu bem com o menor mal possível a outrem”. P.51

“Onde o dever de uma eterna fidelidade só serve para provocar adultérios e onde as próprias leis da continência e da honra estendem necessariamente a devassidão e multiplicam os abortos.” P.53

“Sem prolongar inutilmente esses detalhes, cada um deve ver que, sendo os laços da servidão formados exclusivamente da dependência mutua dos homens e das necessidades recíprocas que os unem, é impossível sujeitar um homem sem colocá-lo antes na situação de não poder passar sem outro homem, situação que, inexistindo no estado de natureza, deixa cada um livre do jugo e torna vã a lei do mais forte.” P.55

“O primeiro que, cercando um terreno, se lembrou de dizer: ‘Isto é meu’ e encontrou pessoas bastante simples para o acreditar, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras, assassinatos, misérias e horrores não teriam sido poupados ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou tapando o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: ‘Não escutem esse impostor! Vocês estarão perdidos se esquecerem que os frutos são de todos e que a terra não é de ninguém!’”. P. 57

“Foi a época de uma primeira revolução que formou o estabelecimento e a distinção das famílias e que introduziu uma espécie de propriedade, de onde surgiam imediatamente muitas rixas e combates” p. 60

“Nesse novo estado, com uma vida simples e solitária, necessidades muito limitadas e os instrumentos que haviam inventado para provê-las, os homens, gozando de muito tempo de lazer, empregaram-no em procurar várias espécies de comodidades desconhecidas de seus pais. E foi esse o primeiro jugo que se impuseram sem pensar e a primeira fonte de males que prepararam para seus descendentes porque, alem de continuarem assim a amolecer o corpo e o espírito, tendo essas comodidades com o hábito perdido quase todo o seu encanto e, ao mesmo tempo, tendo degenerado em verdadeiras necessidades, a privação delas se tornou muito mais cruel de quanto sua posse havia sido prazerosa. E tornaram-se infelizes ao perdê-las, sem ficarem felizes ao possuí-las.” P. 61

“O ciúme desperta com o amor, a discórdia triunfa e a mais doce das paixões recebe sacrifícios de sangue humano.” P. 62

“O canto e a dança, verdadeiros filhos do amor e do lazer, tornaram-se divertimento, ou melhor, ocupação dos homens e das mulheres ociosos e agrupados. Cada um começa a olhar o outros e a querer ser olhado por sua vez e a estima pública teve um preço. Aquele que cantava ou dançava melhor, o mais belo, o mais forte, o mais destro ou o mais eloqüente, tornou-se o mais considerado. E foi esse o primeiro passo para a desigualdade e, ao mesmo tempo para o vício. Dessas primeiras preferências nasceram, de um lado, a vaidade e o desprezo e, de outro, a vergonha e a inveja; e a fermentação causada por esses novos fermentos produziu, enfim, compostos funestos para a felicidade e a inocência.” P. 62

2 de julho de 2009

Livro: Amanhecer


Autora: Stephenir meyer
Editora: Intrinseca
Páginas: 576

Edward acabara de chamar meu pequeno cutucão de coisa. Ele disse que Carlisle o tiraria de dentro mim.


“Eu não sei ainda, Jake. Mas eu simplesmente… sinto… que tudo isso vai acabar bem, mas é difícil ver agora. Eu acho que você pode chamar isso de fé.”


“Esses velhos não vieram aqui pra fazer justiça, como falaram a vocês. Nós suspeitamos muito e agora foi provado. Eles vieram, enganados, mas com uma desculpa valida para agirem. Testemunhem agora como eles buscam desculpas contestáveis para continuarem a sua verdadeira missão. Testemunhem eles lutando para achar uma justificativa para o verdadeiro propósito - destruir essa família aqui” Ele fez um gesto em direção a Carlisle e Tanya.
“Os Volturi vieram apagar o que eles perceberam como uma competição. Talvez, como eu, você olha para esse clã de olhos dourados e maravilhosos. Eles são difíceis de entender, é verdade. Mas os velhos olham e vêem algo atrás de sua escolha estranha. Eles vêem poder”.
“Eu tenho testemunhado as obrigações dentro dessa família - eu disse família e não grupo. Esses estranhos de olhos dourados negaram as suas próprias naturezas. Mas em retorno eles acharam algo mais importante, talvez, até mais gratificante do que o desejo? Eu fiz um pequeno estudo deles no tempo em que estive aqui e parece para mim, que é intrínseco a este intenso laço de família - isso que os fazem capazes no fim de tudo - o caráter pacifico dessa vida de sacrifícios. Não há agressão aqui como todos nos vemos nos grandes clãs do Sul que cresceram e diminuíram tão rapidamente em suas rixas selvagens. Não há nenhum pensamento de dominação. E Aro sabe disso melhor do que eu.”
Eu vi o rosto de Aro ser condenado pelas palavras de Garrett, que esperava tenso por alguma resposta.Mas o rosto de Aro estava polidamente divertido, como se estivesse esperando uma criança que lança seu furor para fazer algo enquanto ninguém está prestando atenção as suas brincadeiras.
“Carlisle nos assegurou, quando ele nos disse o que estava por vir, que ele não havia nos chamado para a luta. Essas testemunhas” - Garrett apontou para Siobhan e Liam - “concordaram em dar as evidencias, para refrear os avanços dos Volturi com sua presença para que Carlisle possa apresentar seu caso”.
“Mas alguns de nós nos admiramos” - seus olhos queimaram no rosto de Eleazar - “Se Carlisle tem a verdade ao seu lado seria o bastante para a assim chamada justiça. Os estão aqui para nos dar segurança e proteger nosso segredo, ou para proteger seu próprio poder? Eles vieram para destruir uma criação ilegal, ou um estilo de vida? Eles ficaram satisfeitos quando o perigo se revelar nada mais que um equivoco? Ou eles podem empurrar a situação sem a licença da justiça?”.
“Nós temos a resposta pra todas essas perguntas. Nós ouvimos isso nas palavras mentirosas de Aro - nos temos um com o dom de saber tais coisas por certo - e nos vemos isso agora no sorriso ansioso de Caius. A sua guarda é somente uma arma descuidada, um instrumento na busca do seu mestre por dominação”.
“Então agora há mais perguntas, perguntas que você precisa responder. Quem governa vocês nômades? Respondem há alguém a não ser a sua própria vontade? São livres para escolher seu caminho, ou os Volturi vão decidir como vocês iram viver?”.
“Eu vim para testemunhar. Eu fico para lutar. Os Volturi não se importam em nada com a morte da criança. Eles buscam a morte da nossa vontade própria.”
Ele se virou, então, para enfrentar os anciões. “Então venham, eu digo!” Não vamos mais ouvir nenhuma mentira racional. Sejam honestos em suas intenções e seremos nas nossas. Defenderemos nossa liberdade."
E viveram felizes para sempre...
Para sempre mesmo...